17 Março, 16h00, MAEDS
Apresentação do livro e
conferência:
“Moda e
Feminismos em Portugal, o género como espartilho”
Com a presença da autora: Cristina L. Duarte
Apresentação de Cláudia Múrias
Editor: Temas e Debates
Org. Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de
Setúbal/Associação de Municípios da Região de Setúbal (MAEDS /AMRS)
Cristina L. Duarte
Nasceu
em Lisboa em 1961. Desde 1987 que o seu interesse pelas formas nacionais da
cultura urbana – e, em particular, pela moda - começou a ganhar expressão nos
seus trabalhos de autoria, na imprensa nacional. A partir de 1988 publicou no
semanário musical Blitz, Expresso, Visão, Ler, Sábado, Público, Elle, Vogue –
bem como noutros títulos já extintos, como os semanários O Independente, Sete,
Face, revistas Ícon e Atlantis (TAP). Cristina publicou anteriormente Ana
Salazar – Uma Biografia Ilustrada (Temas e Debates, 2002), 15 Histórias de
Hábitos – Criadores de Moda em Portugal (Quimera, 2003), Moda (Quimera, 2004),
Moda Portuguesa (CTT, 2005), Trajes Regionais – Gosto Popular, Cores e Formas
(CTT, 2006), e José António Tenente – Traços de União (Medialivros, 2009).
Licenciada em Sociologia (1986) e doutorada em Sociologia (2016), é
investigadora integrada da Universidade Nova de Lisboa, fazendo parte da equipa
Faces de Eva do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA).
Actualmente é professora convidada da ESAD Matosinhos.
SINOPSE
Diz-me o que vestes, dir-te-ei quem és.
A moda como fenómeno social e laboratório dos géneros «Este trabalho tem como
objectivo analisar sociologicamente o fenómeno da moda: identificar os valores
associados ao vestuário, as representações de si e a socialização, bem como a
ruptura e/ou continuidade, expressas pelos modos e maneiras de vestir, e o
poder inerentes a certos itens de roupa, que podem significar também opressão,
constrangimento ou insegurança. Ao falarmos sobre mulheres, roupa e sociedade,
lançamos um novo debate sobre feminismos, e identificamos o poder dado pelo
vestir ao longo de momentos-chave da mudança social e política do século XX. Na
nossa abordagem, a sociedade portuguesa surge retratada pela voz de 23
mulheres, participantes em três momentos principais: durante o Estado Novo, 25
de Abril e após 1974.»
«Utilizar a simbologia do termo espartilho para analisar a relação entre moda e género não só prima pela originalidade como traz em si potencialidades inerentes à temporalidade. Estes dois vectores estão presentes ao longo da obra conferindo-lhe uma actualidade que compagina alterações e permanências, dando assim sentido à vida humana, no caso em apreço, congregando género e moda numa mesma perspectiva compreensiva.»
Zília Osório de Castro Universidade Nova
de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
«De carácter interdisciplinar, o recorte
sociológico deste livro traz dimensões de outros campos do conhecimento como os
estudos de género e feministas e os estudos de moda com diálogos com a
psicologia, antropologia, arte, política e economia.»
Luciene Rodrigues -Universidade Estadual de Montes Claros, Brasil
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