MAEDS  restaura tectos de estuque do séc. XIX  da sua Recepção. Pedimos desculpa por este encerramento provisório (cerca de um mês).

As actividades prosseguem na Sala Aberta (rés do chão) do mesmo imóvel, com o serviço educativo (“Museu vai às Escolas”, visitas guiadas ao exterior e outros projectos) assim como o Centro de Estudo Arqueológicos.

Para qualquer informação:

Av. Luisa Todi, nº 166, 2900-451
Tels. 939553004/ 265239365
E-mail: maeds@amrs.pt




A AMRS dedicou a Agenda do Professor do ano lectivo 2015-16 ao Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal.
Com uma tiragem de 10.620 exemplares, este instrumento de trabalho constitui-se também como um objecto de arte, pela belíssima ilustração que comporta e cuidadas maquetização e impressão.

Tal como é escrito na introdução “Esta edição constitui, assim, um desafio à visita e à descoberta do MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, enquanto espaço onde o conhecimento da nossa história coletiva ao longo de milénios projeta o futuro desta região e das suas gentes”.


Estando o primeiro período do ano escolar a aproximar-se do fim, renovamos o convite à comunidade educativa para visitar e interagir com o MAEDS, reproduzindo aqui os temas que de Setembro a Dezembro o museu deixou à reflexão dos professores nesta particular agenda: Pesca, Agricultura, Creiro, Ilha do Pessegueiro.

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11 de Novembro, 17h15, Sociedade de Geografia de Lisboa

Fazemos nosso o convite da Sociedade de Geografia de Lisboa para as próximas conferências integradas no ciclo "Sítios e materiais, (re)leituras e (re)interpretações", que serão proferidas pelas Profs. Mariana Diniz e Joaquina Soares.
Aqui fica o resumo da conferência da Profª Doutora Joaquina Soares:
"ECONOMIAS DO MAR E NEOLITIZAÇÃO DA COSTA SUDOESTE
A Costa Sudoeste foi a região do actual território português que mais precocemente adoptou a economia de produção de alimentos, e no entanto ela representa a última fronteira para inovações que tiveram o seu ponto de origem primário no Crescente Fértil. Esta evidência coloca em destaque o conceito de neolitização enquanto processo de transformações económicas, sociais e culturais nas quais terão participado factores endógenos e exógenos cruzados por mecanismos de osmose cultural, e onde, em última análise, a decisão coube aos grupos mesolíticos.

Embora não admitamos qualquer determinismo geográfico, é inevitável trazer à colação as vantagens oferecidas pelos meios aquáticos da Costa Sudoeste no enquadramento das mudanças comportamentais indispensáveis à neolitização. Nesta região foi possível acompanhar, no tempo longo, a marcha da sociedade mesolítica, desde os alvores do Holoceno, há cerca de 10.000 cal BC até aos primeiros momentos do Neolítico antigo, há cerca de 5700/5500 cal BC.