CONVERSAS LITERÁRIAS



28 de Setembro. 21h00. MAEDS


Sobre a poesia Al Berto
Conversa informal sobre o poeta Al Berto com os autores da exposição "Doze Moradas de Silêncio", por José Mouro e Paulo Correia.


e

Apresentação do livro sobre
Aquilino Ribeiro: Evolução do Homem Republicano
De Celina Arroz

A obra – Aquilino Ribeiro: Evolução do Homem Republicano – de Celina Arroz, editada em Novembro de 2011, inseriu-se no programa do Centro Cultural Emmerico Nunes sobre as comemorações dos cem anos da 1ª República, assinalou os 25 anos do Centro Cultural Emmerico Nunes e integrou o programa do Dia do Município de Sines, a 24 de Novembro. A obra foi apoiada, na divulgação, pela Comissão das Comemorações do Centenário da 1ª República.
A autora, Celina Arroz, falará sobre o percurso de Aquilino Ribeiro, desde a sua adolescência e juventude, até se tornar um republicano convicto, e partir para Paris, após o regicídio em Lisboa, no dia 1 de Fevereiro de 1908.



 Organização: Centro Cultural Emmerico Nunes e MAEDS


13 de Outubro. 16h00. MAEDS

Tertúlia de Poesia com fado

Org. Núcleo de Poesia de Setúbal e MAEDS



19 de Outubro, 21h30

Lançamento do livro “De Gante a Samotrácia.
Poemas Ocasionais”
De Joaquina Soares
Prefácio de Fernando Dacosta




Sobre a autora:

Maria Joaquina Coelho Soares, Directora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal e Professora de Arqueologia Pré e Proto-História da FCSH da Universidade Nova de Lisboa.

Sobre a obra:

Rara expressividade

Com um título de estranhar, De Gante a Samotrácia, este livro de Joaquina Soares emerge na moderna poesia portuguesa como ângulo de rara expressividade.

A escrita, o imaginário da autora revelam, com efeito, universos de criatividade e racionalidade singularíssimos.
O lírico, o satírico, o épico – tão identitários de nós – pertencem a territórios que Joaquina Soares contorna a fim de abrir, e impor, os seus.

O que logra inteligentemente dado o seu "surrealismo incolor", na expressão de Natália Correia (sobre o surrealismo português), e o seu virtuosismo formal que lhe permitem desmontar e montar palavras, ideias, sentimentos, memórias

Pietà 4, título de um dos poemas, é exemplar: 
“Quando morrer
poderei repousar
em qualquer lugar.
De preferência longe da cidade,
Na savana africana,
onde um casal de felinos se deita ao luar,
ao som do murmúrio do vento".

Dividido em três partes (Poemas de Gante, Poemas de luto em Lisboa e Dança com pano vermelho), o livro de Joaquina Soares abre e fecha círculos que, progressivamente, nos envolvem, nos cumpliciam.

Ao surgir em periferias da literatura convencional, a autora ganha espaços (próprios) que lhe permitem inovar, dilatar como poucos ousam assumir.

De Gante a Samotrácia é uma viagem estimulante, de bússola invisível mas de rota certeira que fica (nos que a dobrarem) como referência de engenho incomum.


Fernando Dacosta



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